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19 julho 2009

O Relâmpago em Nietzsche - No homem

"Mais alto que o homem,
Mais alto que o bicho;
Subo mais alto.
Se falo, ninguém me faz eco.
Demasiado perto de minha cabeça
Estão as nuvens:
Espero o primeiro relâmpago."
(N., "Primeiros Poemas")

Tolice falar de desamparo. Tolice falar de solidão. Seria coragem a palavra adequada?
Blá-blá-blá
Mas seria um equívoco, ao menos, não vislumbrar essa questão de peregrino, de senhor de si mesmo que se arvora além das conjecturas e do presumível?
Portanto, vejamo-nos assim, no silêncio dos próprios botões na penumbra da madrugada; quando os amigos não chamam, quando a tv desligada não exibe formosuras nem apelos.
E principalmente porque nada é crível para almas alheias.

Quando o livro dorme fechado, quando apenas o silêncio reverbera pelos cômodos da casa.
E então aquele que desfralda a razão sobe ao cume. Na névoa do desepero e da des-razão aguarda: Os sinos, o réquiem, o esquecimento - Holderlin na torre.

Caiam os raios. Venham os relâmpagos. Enfim.

3 comentários:

  1. O que fazer com a idiotia dos BBBs?
    As semanas de moda, os blocbusters ... ?
    (Marcio - de Alugum lugar do passado)

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  2. Vai se fuder.
    Se vc ouvir Babado Novo vai ser + Feliz.
    POISÉ.

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  3. Boa rapaz... É preciso ter coragem para dizer que "O rei esá nú". N fez isso!!!!!!!!!!!!1

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