Um
barco, barco de vapor
Uma
casa, fogão lenheiro
A mesma coisa
ao invés de mar
outras coisas úmidas
molhadas
Não na cumeeira
nem no casco
no rodapé
nem no quintal
A mangueira aberta
Sobre o mar digo
em cima da casa
Umas ondas
De puro vento
digo de
pura miragem
como se fosse de lembrança
que embota os olhos
e embala os braços
feito barco
feito berço
Nenhum comentário:
Postar um comentário