Poderia falar das criaturas que se foram;
Da doçura perdida - Amigos que não existem mais.
Mas falarei de coisas mais intangíveis - de sonhos e de sopros
E estes são mais (ou tão) semlehantes a.
Vi fenecerem queridas plantas cultivadas ao longo de anos,
Como retratos que ora, partidos, quebrados se dissiparam
no escuro da sala na penumbra.
Mesmo assim, triste música ecoa - Evola
Em desastres duma vida
De esperanças partidas
Como abraços vãos.
E se ainda te procuro, não é teu rosto
que no espelho imagino que me vê.
Coleciono,sim, dizeres enfumaçdaos
De bêbados
De putas e expatriados.
Meus amigos, ultimamente tem sido estes
Marginais, anômalos, desfamiliarizados
Buscantes
- Valham reis e rainhas de Creta.
Constantinopla ainda existe?
Santa Sofia
Dos caídos
Dos que sopram e acenam
E no aceno, querem dize - em segredo:
- Vem me buscar
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