Foi num tempo interminável,
Num dos espaços que não se ousa contar -
E que só se apercebe depois de desfibrilados dias.
Já que as janelas não são abertas,
Quando as plantas vão murchando
em quase gritos súplices
E o lixo vai se acumulando em sacos negros,
a louça na cozinha, os copos rotos.
E dedos trôpogos ao cair da tarde. Lacrimantes
Então assim se desenha o retrato do que falta.
Não é um ente, nem um estado
É algo inominável
Que geme
Feito urro, feito forca
No silêncio da tarde beirando o crepúsculo - Que vira madrugada.
Muito bom seu poema! Gostei.
ResponderExcluirPubliquei em meu blog. Espero que não se importe!
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